Clássicos

Essa semana está sendo especial para o torcedor alvinegro. Depois de golear o Flamengo em pleno Maracanã, o Atlético vive a expectativa de mais um clássico regional, contra o seu segundo maior rival, o Cruzeiro (o principal foi derrotado no sábado).

Tanto é, que o Marketing do Galo está mobilizando fortemente a sua torcida. O departamento divulgou vídeos para motivação (não que realmente precise, mas é uma atitude interessante) e distribuiu pulseiras estilo "Senhor do Bonfim" pros torcedores que estavam na fila para comprar ingresso - este que vos escreve estava lá, 6hs na fila, mas a morena que entregou a pulseira fez valer a pena =D.

Abaixo, os vídeos e a foto da pulseira:

http://br.youtube.com/watch?v=T2S7Dfl2hVg

http://br.youtube.com/watch?v=ZvVIs-WXUr0




Como torcedor atleticano, espero que o Galo repita a boa atuação contra o Flamengo, no próximo domingo. Atuação essa de fazer inveja na seleção*, que não conseguiu ganhar do fraco selecionado colombiano. Não via uma atuação tão boa assim do Galo talvez desde o 4x0 no Cruzeiro em 2007, no Campeonato Mineiro.

Como apaixonado por futebol, tenho a certeza de que o espetáculo vai valer o ingresso.


*s minúsculo mesmo, Dunga faz por onde.

Crise Atleticana

Em meio ao caos político que o Atlético vive, enfim uma vitória. Do jeitinho que o atleticano tá acostumado: de virada, com muito sofrimento. Galo 2x1 no 'freguês' Náutico.

A vitória não tirou o time da 12ª posição, mas foi o suficiente pra fazer as pazes com a torcida, que voltou ao campo depois da inesperada renúncia do presidente mais odiado dos últimos anos do clube (o que não é tarefa fácil, já que passaram por aqui Ricardo "Mensalão" Guimarães, Nélio Brant, Afonso Paulino, etc...). Apesar disso, deu tranqüilidade ao time e, principalmente, ao seu técnico, Marcelo Oliveira, que vinha sofrendo uma certa pressão depois de consecutivos maus resultados.

O jogo começou tenso, com boas chances pros dois lados. Mas num dos primeiros ataques do time pernambucano, uma falha do elo mais fraco da defesa atleticana: o zagueiro Marcos e o vaiado goleiro Édson. O primeiro plantou no chão, sem acompanhar a bola; já Édson saiu 'catando borboleta' e nem viu a cor da bola.

Quando parecia que íamos virar o 1º tempo atrás no placar, Renan Oliveira teve um lapso de craque, limpou dois marcadores e tocou no canto do atleticano Eduardo. Em tempo, acho que o garoto tem bastante futuro, é diferenciado. Mas a torcida tem que entender que, assim como o Pet, ele não tem o "perfil atleticano", ou seja, não sai dando carrinho na placa de publicidade. A torcida precisa aprender a valorizar os verdadeiros craques que passam por aqui e às vezes não dão certo justamente por isso.

Já na metade do segundo tempo, depois de várias chances perdidas pelo Náutico, entraram em campo Pet e Castillo. No primeiro lance da dupla, o sérvio cobra falta na cabeça de Castillo, que manda no travessão. Não sei pra quê, o goleiro Eduardo pulou, e a bola foi parar na com Vinícius, que teve o 'trabalho' de meter a testa na redonda e empurrar pras redes. Galo 2x1 e alívio no Mineirão.

Política

Hoje, segunda-feira, os vices do Atlético renunciaram e não quiseram assumir o clube (alguém por favor me explica pra quê ter 4 vice-presidentes?). Desse modo, serão convocadas novas eleições. Alexandre Kalil deve lançar sua candidatura, mas eu prefiro mesmo César Medeiros, que concorreu com o Bigode nas últimas eleições. Na época, tive a oportunidade de ler o seu projeito (muito parecido com Grêmio/Inter/São Paulo) e acho que tinha tudo pra dar certo. Pena que ele não tem força política suficiente no corrupto Conselho Deliberativo do clube(outra coisa que deveria sair junto do Ziza).

Recentemente, o atacante Marques disse que sonha em um dia ser presidente do CAM. Ok, a princípio, é estranho, mas pela identificação que ele tem com a torcida e com o clube, e principalmente pela sua honestidade, acho que pode sim dar certo. Mas isso é papo pra daqui uns 8 anos. Enquanto isso, salve-se quem puder.

Eliminatórias

Finalmente parece que Dunga, o nosso anão de jardim favorito, aprendeu a escalar um time. Ok, não foi uma escalação 100% perfeita (Júlio César, Maicon e Josué que o digam), mas melhorou bastante com relação à teimosia-três-volantes do projeto de técnico.

Colocando Robinho, Ronaldinho e Luis Fabiano - que vive uma excelente fase, depois que parou de arrumar confusão - pra jogarem juntos, o Brasil ficou boa parte do jogo no ataque, diminuindo consideravelmente o risco pra defesa, apesar do Chile ter perdido gols incríveis. Esse fato é ainda mais impressionante pelo jogo ter sido fora de casa. Afinal, quem esperaria que o Dunga colocasse o time pra frente jogando no Caldeirão que é o Estádio Nacional de Santiago. Parece que ele percebeu que pode perder o cargo a qualquer momento.

Começamos o jogo bem, partindo pra cima, e logo aos 20 min, Ronaldinho cobrou uma falta 'do meio da rua'. Encheu o pé, mas L. Fabiano enfiou mesmo a cabeça na bola, desviando do goleiro. Era um resultado bom para o Brasil, já que o Chile teria que sair pro jogo depois disso. Mas arriscamos demais, e em pelo menos duas oportunidades, a defesa canarinho passou apertado. Pra nossa sorte, Robinho ampliou o placar no último minuto da primeira etapa, logo depois de Ronaldinho desperdiçar um penalty, aos 36 min.

Na volta do intervalo, Kleber foi expulso. Mas a desvantagem durou pouco. Valdivia, que tinha entrado no lugar de Droguett, acertou um carrinho criminoso na canela do camisa 9 brasileiro, e foi expulso direto.

Sem um lateral esquerdo, Dunga se viu na obrigação de repor o setor, e acabou por tirar Ronaldinho de campo. Juan entrou discretamente, mas parece ser uma boa opção. O Brasil ainda perdeu algumas boas chances, mas sacramentou a vitória num lance típico de Luis Fabiano. O atacante matou no peito um cruzamento de Maicon, ganhou na dividida com o zagueiro e tocou entre as pernas do goleiro. Brasil 3x0 e, de tabela, o segundo lugar nas Eliminatórias, graças ao tropeço dos hermanos em casa, diante do líder Paraguai.

Destaques:

• Diego. Acho que nunca vi ele jogar tão bem na seleção.
• Luis Fabiano se mostrou o verdadeiro carrasco do Chile. 4 gols nos últimos 3 jogos. Vai conquistando a camisa 9, num tempo em que nos faltam bons atacantes.

Tomara que Dunga sinta o cargo sempre ameaçado. Promessa de bom futebol.

Brasileirão - 23ª rodada

Briga pelo título, pra fugir do rebaixamento e até pela Sulamericana. Todas muito disputadas.

Na parte de cima, o Grêmio se mantém líder, apesar dos recentes tropeços. Fez o suficiente pra vencer o Vasco, em casa, por 2x1, que na verdade poderia ter sido uma goleada. A equipe de Luxemburgo segue na cola, e pretende daqui umas 4 rodadas, já assumir a liderança, levando em conta que ainda enfrentam os gaúchos. Numa tarde de Diego Souza e paradinha, o Palmeiras saiu de Curitiba com os mesmos 2x1 do Grêmio, mas às custas do Atlético-PR, que tenta escapar desesperadamente da degola.

Logo atrás, cometendo erros bobos dentro e fora de casa, está o Cruzeiro, que já não vence há 3 rodadas e parece estar dando adeus à briga pelo título nacional, assim como o São Paulo. Após um gol logo aos 4min de jogo, o Cruzeiro cozinhou a boa equipe de Dorival Júnior, e poderia muito bem ter saído do Mineirão com um placar magro e os 3 pontos. Mas o banho maria passou do ponto, e Guilherme perdeu MAIS UM pênalti, que dessa vez custou muito mais caro, já que logo em seguida, o Coxa empatou o jogo.

O surpreendente Botafogo de Ney Franco, agora fechando a zona de classificação pra Libertadores, só empatou com o Náutico em casa. Resultado frustrante, pra quem vinha de goleada na Sulamericana.

No "G-4 do meio", o Sport venceu em casa o bom time do Internacional, o que distancia os gaúchos cada vez mais da Libertadores. Atlético e Portuguesa ficaram num empate morno, assim como Santos e São Paulo.

O destaque vai pro Fla-Flu e os frangos de Bruno. Mesmo depois de toda a imprensa apontar o gol de Maurício como falha do goleiro rubro-negro, ele insiste em admitir que "nenhum goleiro no Brasil pegaria aquela bola". Azar pro Flamengo, que perdeu a oportunidade de subir na tabela e empurrar os rivais para a zona perigosa.

Por falar nela, a disputa só cresce na parte de baixo da tabela. 4 equipes com 23 pontos e o Ipatinga, que soma 21. No momento, é impossível apontar quem vai mesmo cair esse ano. E tudo indica que a equipe do Vale-do-Aço leve um dos grandes junto pro buraco.

De fora, mais uma vez

Não foi dessa vez que o futebol brasileiro subiu no lugar mais alto do pódio, de novo. No masculino, uma atuação vergonhosa diante dos hermanos acabou de vez com o sonho do ouro olímpico. E parece que essa foi a nossa última tacada, já que são grandes as chances de não termos mais o futebol masculino nos Jogos.

O maior culpado por mais esse vexame é, sem dúvidas, Dunga. Escalou errado, mexeu errado, posicionou errado, e, quisera eu falar que treinou errado, mas a impressão que fica é que a Seleção realmente NÃO TREINOU. Um time de futebol começa sempre por um bom goleiro, diz o ditado popular que Dunga parece não conhecer. Renan, apesar de bom goleiro, tirou a vaga de Diego Alves porque simplesmente precisava ser vendido. A zaga foi crucificada também. Num torneio curto como as Olimpíadas, não se pode trocar os jogadores tantas vezes como o aprendiz de técnico fez, isso mata o entrosamento. Nas laterais, um dos poucos acertos. Rafinha e principalmente Marcelo deram muito certo e, creio eu, tenham chances na seleção principal, apesar de termos Daniel Alves na direita.

Do meio pra frente, temos os piores erros. Lucas e Anderson formavam a dupla de volantes certa, mas insistir com Hernanes e Diego foi terrível. O primeiro ficou perdido em campo durante vários jogos. Apesar de ser um grande jogador, não sabia que posição ocupar. Já o segundo decretou o fim de seu ciclo com a amarelinha. Jogador de clube, que quando é convocado, simplesmente não corresponde. Thiago Neves substituiu-o muito bem, mas não ganhou a oportunidade de entrar como titular. Coisas de Dunga.

Essa parte ofensiva do meio de campo canarinho sacrificou, e muito, o futebol de Ronaldinho Gaúcho. O atacante voltava várias vezes pra pegar a bola e armar jogadas, coisas que Diego não fazia. Nos primeiros jogos, Pato também voltava, pra cobrir o espaço de Ronaldinho, o que acabava com as poucas chances de ataque que ele tinha. Depois de começarem a pegar entrosamento, Dunga resolveu colocar o Sóbis pra jogar. Pra mim, a maior burrice dele, já que, além de baixo, Rafael Sóbis é muito menos técnico do que o milanês.

Deu no que deu, e a Argentina aplicou um chocolate na gente. Jogando com mais objetividade e MUITO MAIS raça, foi fácil de chegar aos 3 gols, e poderia ter sido uma goleada maior, já que perderam muitos gols por puro preciosismo. Eu me orgulho, sinceramente, de poder falar daqui a alguns anos que vi Messi jogar. Com somente 19 anos, ele tem um futuro enorme a frente.

Agora eles pegam a Nigéria, que tem grandes chances, já que o jogo é meio dia (horário chinês) e o porte físico dos africanos (em geral) é de dar inveja. Só nos resta torcer pra Nigéria ficar com a última medalha do futebol masculino na história das Olimpíadas.


No feminino, muita raça e pouca técnica. O Brasil, apesar de ter uma posse de bola infinitamente maior do que as norte-americanas, não soube aproveitar as inúmeras chances que teve. Já os EUA, jogando na defesa durante a maior parte do tempo, perdeu 3 gols nos últimos 10 minutos de jogo, e teve pelo menos, mais 2 chances claríssimas na prorrogação, além do gol que marcaram.

No final, o desespero e o cansaço turvaram as melhores chances do Brasil, que ficou mesmo com a medalha de prata (enfim uma que não seja bronze!!).

Brasileirão

Depois de acabada a participação do futebol nos Jogos, começarei a comentar o Brasileirão aqui. Ontem tivemos um grande jogo entre Inter e Palmeiras, dois times com grandes chances de título/Libertadores. Assisti poucas partes do jogo, mas parece que o centenário colorado tem tudo pra ser o melhor entre os times brasileiros.

Hoje jogam:

Flamengo x Grêmio

Portuguesa x Vasco

Atlético x Goiás


Meu palpite é de vitória caseira nos dois últimos jogos, e trunfo gaúcho no Maraca.

Olimpíadas: Semi Finais

Confesso que fiquei extremamente surpreso ao ver o resultado das quartas-de-final. No confronto entre Itália e Bélgica, muita confusão e polêmica. No duelo africano, outra surpresa. Nigéria disputará um lugar na decisão olímpica. Já na outra chave, Brasil e Argentina não decepcionaram as minhas previsões, apesar de sofrerem muito para classificarem.

Itália x Bélgica

Uma mistura de incompetência por parte da Itália e uma mãozinha do criticado Hector Baldassi, foram suficientes para a vitória da Bélgica. Mesmo com um a menos desde o começo do jogo, os belgas tiveram garra e conseguiram um grande resultado, apesar de o gol de empate ter sido claramente irregular (o zagueiro italiano tirou a bola pouco à frente da linha).Rossi fez os gols italianos, ambos de pênalti.Logo depois do gol de empate, a Bélgica vira. 2x1.

No segundo tempo, mais um erro grotesco do hermano Baldassi, que não viu um pênalti claro em Rossi, que ainda foi amarelado. No lance seguinte, o árbitro marca a falta dentro da área. Rossi cobra novamente e empata o jogo. Novamente após o gol italiano, a Bélgica faz um gol, desta vez num contra ataque puxado por Dembele.3x2, placar final.

Mas a confusão não parou por aí. Após o último gol, o atacante belga Mirallas jogou a bola no rosto do goleiro Viviano, que não gostou e revidou. Hector Baldassi expulsou apenas o goleiro italiano, tirando todas as chances de uma reação.

Brasil x Camarões

Tecnicamente um jogo fraco. Os africanos, talvez percebendo que seria difícil ganhar o jogo na bola, 'partiram pra porrada'. Várias faltas duras (pros dois lados) e muita catimba camaronesa marcaram o 1o tempo.

Na etapa final, depois de várias 'tentativas', o meia Baning foi expulso. Mesmo com um a mais, o Brasil de Dunga não conseguiu o gol. Pra mim, em parte porque o técnico brasileiro não quis colocar Pato num jogo que ele poderia fazer a diferença.

Prorrogação, e ainda muita porrada. Depois de 10 minutos, Diego acertou um passe, como poucas vezes vimos ele fazer nesses Jogos, para Rafael Sóbis, que arrancou bonito e tocou na saída do goleiro. Quatro minutos depois, Marcelo tabelou com Thiago Neves, recebeu na área e fez um golaço. Brasil 2 x 0, e o fantasma de 2000 exorcizado.

Teremos nessa terça-feira a final antecipada, entre Brasil e Argentina, que venceu a Holanda no sufoco. Clássico é clássico e vice-versa, mas é bom o Brasil resolver jogar bola, porque senão teremos mais uma disputa do 'perseguido' BRONZE.

China x Brasil

Com um time misto e mais ofensivo, o Brasil consolidou o 1º lugar do Grupo C sem muito esforço.

Dunga efetuou alterações na zaga e no meio campo. Thiago Silva entrou no lugar de Alex Silva, jogando ao lado do 'jovem' Breno (fala sério, aquele cara nunca tem 19 anos...). Ilsinho entrou no lugar de Rafinha e jogou muito bem. Ramires substituiu Hernanes, o que aumentou a velocidade dos volantes, mas diminuiu consideravelmente a parte técnica. Anderson deu lugar a Thiago Silva, o nome do jogo.

Sem forçar muito na marcação e claramente se poupando, o Brasil chegou ao gol aos 18 minutos do 1º tempo. Diego tabelou com Ronaldinho, e recebeu de presente um lindo passe do capitão; driblou o goleiro e correu pro abraço.

Depois do gol, a China, com a obrigação de golear para tentar uma vaga nas quartas, partiu pro ataque, mas sem causar muitas preocupações para o goleiro Renan (titular graças às pressões da imprensa - na sua maioria, gaúcha). O resto da primeira parte foi marcado por gols perdidos pela dupla de ataque brasileira.

Já no intervalo, Dunga colocou Rafael Sóbis no lugar de Pato. O mesmo sofreu uma falta na entrada da área, aos 20 minutos. Ronaldinho e Thiago Neves se posicionaram para a batida, mas foi o camisa 10 do Fluminense que cobrou, com maestria, diga-se de passagem. Brasil 2x0.

Oito minutos depois, o mesmo Thiago Neves driblou um marcador e colocou no canto, com força, de fora da área. Era o terceiro do Brasil.

A partir daí, o jogo ficou morno, com a seleção canarinho se poupando para o difícil jogo das quartas-de-final, contra os nossos carrascos olímpicos camaroneses.

As experiências foram válidas,mas agora é pra valer. A grande possibilidade é pegar a Argentina nas semi-finais, que enfrenta a Holanda, reeditando a final da Copa do Mundo de '78. Na outra chave, o vencedor de Itália x Bélgica (pela lógica, a Azzurra) enfrenta o vencedor do clássico africano, Costa do Marfim x Nigéria. Se tudo correr como o esperado, teremos uma grande final, provavelmente entre Brasil/Argentina contra Itália.

O clássico sulamericano é imprevisível. Ronaldinho e Pato de um lado, Riquelme e Messi de outro. Se o Brasil der sorte, a Holanda ainda pode complicar o lado dos hermanos.Teoricamente mais fácil que a Argentina, porém, a Laranja Mecânica continua páreo duro.

Meu time ideal seria:

Diego Alves (injustiçado no banco, para a valorização do goleiro do Inter)

Rafinha
Thiago Silva
Alex Silva
Marcelo

Lucas
Anderson
Hernanes
Thiago Neves (Diego ainda muito inconstante na seleção)

Ronaldinho
Pato

Pequenas mudanças, com grandes chances de medalha.